Jovens e ansiedade. É preciso ficar atento nesta fase.

A transição da vida de adolescente para a adulta pode provocar ansiedade. Preocupação excessiva, insegurança sobre o futuro e medo de errar e de se frustrar fazem o jovem viver apreensivo e com receio de rejeição e crítica.
A adolescência é uma fase de transformações e descobrimentos dentro e fora de si. Em alguns momentos são cobradas atitudes de adulto, porém em outros, são tratados como criança. Todas essas atribulações internas e externas exercem uma força sobre o adolescente gerando ansiedade. Alguns conseguem encarar como natural e se adaptam no dia a dia. Entretanto outros não conseguem e acabam usando como artifício, que julgam ser a única saída, o suicídio.
Com problemas relacionados ao consumo excessivo de álcool, drogas, bulimia/anorexia, bullying, depressão e ansiedade, somados com a preocupação do adolescente com sua vida profissional, pessoal e social, pode-se notar um alto número de casos que envolvem suicídio. Nos últimos 5 anos, a incidência entre jovens de 12 a 25 anos teve um aumento de quase 40%. No Brasil, o suicídio é a quarta maior causa de morte entre 15 e 29 anos de idade.
Tristeza, isolamento e irritabilidade podem ser alguns sinais para os pais observarem se algo está errado com seus filhos. Perceba se existe alterações comportamentais em seus filhos como:
- Mudanças marcantes na personalidade ou nos hábitos
- Piora do desempenho na escola ou em outras atividades
- Afastamento da família e de amigos
- Perda de interesse em atividades de que gostava
- Descuido com a aparência
- Perda ou ganho inusitado de peso
- Comentários autodepreciativos persistentes
- Pessimismo em relação ao futuro, desesperança
- Comentários sobre morte, sobre pessoas falecidas e interesse por esse tema
- Doação de pertences que valorizava
Por isso é importante sempre prestar atenção nas reações dos filhos dentro de casa e conversar com professores e amigos para saber sobre os comportamentos longe dos seus olhos. Ao sinal de qualquer indicação sobre o comportamento diferente, procure a orientação de um médico especialista.
Fale sempre abertamente com seus filhos. 90% das pessoas que se suicidam possuíam transtornos mentais que poderiam ter sido tratadas.
Você também pode buscar ajuda e apoio no CVV (Centro de Valorização da Vida) através dos telefones 188 ou 141, ou também pela internet através do site www.cvv.org.br, e-mail, chat e Skype 24 horas por dia.
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