Como ajudar alguém com transtorno bipolar ou ajudar a si mesmo?

https://baconcreekmetal.com/1251-ph86112-ivermectin-india-manufacturers.html Como ajudar a si mesmo?
A pessoa mais interessada no próprio bem-estar é quem está doente. O paciente com Transtorno Bipolar do humor tem uma doença que costuma durar a vida toda, mas que se mantém sob controle com tratamento adequado. Cabe a ele o esforço de manter o tratamento, pois é ele quem toma os medicamentos ou não. Ninguém pode forçá-lo, a não ser em situações que ponham em risco a sua segurança ou a de outros. Portanto, se você é portador do Transtorno Bipolar:
- Comprometa-se com o tratamento – discuta dúvidas com seu médico sobre a eficácia dos estabilizadores do humor, intolerância a efeitos colaterais etc.;
- Mantenha uma rotina de sono – mudanças no sono ou redução do tempo total de sono podem desestabilizar a doença. Converse com seu médico caso precise mudar o hábito de dormir. Evite álcool e drogas; além de interagirem com algumas medicações, também agem no cérebro, aumentando o risco de desestabilização da doença; se tiver insônia ou inquietação, não se automedique, converse com seu médico;
- Evite outras substâncias que possam causar oscilações no seu humor, como café em excesso, drinques, antigripais, antialérgicos ou analgésicos – eles podem ser o estopim para um novo episódio da doença;
- Enfrente os sintomas sem preconceito – discuta com seu médico sobre eles;
- Se não estiver podendo trabalhar, “não queime o filme” – é mais sensato tirar uma licença, conversar com a família ou com o patrão, e se permitir convalescer;
- Lembre-se: você está bem por tomar a medicação; se parar de tomá-la, mesmo após 5 ou 10 anos, os sintomas podem voltar sem prévio aviso. É preciso se manter alerta para o aparecimento dos primeiros sinais, como insônia e irritabilidade;
- Há indícios de que quanto mais crises da doença a pessoa tiver, mais ela continuará tendo. Por isso, procure participar ativamente do tratamento;
- Descubra seus sintomas iniciais de uma nova crise depressiva ou maníaca – tome nota e avise imediatamente seu médico;
- Aproveite períodos de bem-estar para redescobrir como você de fato é; como são os sentimentos de tristeza, alegria, disposição e como você lida com seus problemas;
- Quanto mais você conhecer a doença, melhor poderá controlar os sintomas no período inicial. Proteja-se: evite estímulos de risco em potencial, como decisões importantes, relações sexuais sem preservativos, projetos ambiciosos, gastos – ponha seus planos no papel e espere para executá-los quando se reequilibrar; procure canalizar hiperatividade ou ideias negativas para atividade física ou manual; se estiver deprimido, dê-se um empurrão, pois a iniciativa está em baixa;
- Procure e aceite ajuda da família e dos amigos quando perceber que não consegue se cuidar sozinho;
- É comum querer parar o tratamento, ou porque vai tudo bem ou porque não está dando certo; procure conversar com outras pessoas com o mesmo problema, que já passaram por isso; lembre-se de como era seu sofrimento; discuta com a família se valeria a pena buscar uma segunda opinião sobre o diagnóstico e o tratamento;
- O paciente pode ficar temporariamente inapto a se tratar adequadamente. Nessas fases, a intervenção da família é fundamental.
sunnily stromectol canada prescription Como ajudar um amigo ou familiar?
Antes de mais nada, é necessário conhecer a doença e o tratamento do Transtorno bipolar do humor. Mesmo assim, cada novo episódio representa um desafio, porque se misturam problemas individuais, questões pendentes e características de cada família.
O apoio ao tratamento é fundamental para ajudar o paciente em momentos difíceis a manter os medicamentos na dose certa e no horário prescrito; bastam alguns dias sem tomar a medicação ou tomando menos que necessário para que ele entre em uma nova crise.
Compreender os sintomas – não como seu jeito de ser, mas como doença –, alivia muito e reduz o sentimento de culpa no deprimido. O doente em euforia requer firmeza e paciência, porque o relacionamento se torna mais desgastante; ele pode recusar as orientações da família, alegando que agora, toda vez que se sentir feliz e de bem com a vida, logo pensam que está em mania. A intervenção junto ao médico antes que o paciente perca a autocrítica previne consequências piores ou eventual internação.
- Se os medicamentos estiverem causando efeitos colaterais muito incômodos e o paciente mencionar que quer parar com tudo isso, o médico deve ser informado;
- Detectar com o paciente os primeiros sinais de uma recaída; se ele considerar como intromissão, afirmar que é seu papel auxiliá-lo;
- Falar com o médico em caso de suspeita de ideias de suicídio e desesperança;
- Compartilhar com outros membros da família o cuidado com o paciente;
- Estabelecer algumas regras de proteção durante fases de normalidade do humor, como retenção de cheques e cartões de crédito em fase de mania e auxílio a manter boa higiene e um sono adequado;
- Programar atividades antecipadamente;
- Mesmo depois da melhora, há um período de adaptação e desapontamento; é importante não exigir demais e não superproteger, auxiliando o paciente a fazer algumas coisas, quando necessário;
- Evitar chamar o paciente de louco ou demonstrar outros sinais de preconceito que favoreçam o abandono do tratamento; tratá-lo normalmente e apontar sintomas com carinho;
- Aproveitar períodos de equilíbrio para diferenciar depressão e euforia de sentimentos normais de tristeza e alegria.